A Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público do Tocantins -Asamp também é parceira do 6º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público - MPTO. A solenidade de premiação foi realizada nesta sexta-feira, 27, na sede da Instituição, em Palmas e contou com uma palestra do renomado jornalista Francisco José, que falou sobre algumas experiências do seu trabalho de mais de 40 anos, e motivou os novos jornalistas tocantinenses a serem corajosos e perseverantes.
Em seu discurso, a presidente da Associação, Alane Torres, destacou a atuação do Ministério Público no ano de 2021 e a importância da imprensa no acompanhamento e cobertura dessas atividades, levando informação e conhecimento para a população. “Nesta noite, seus trabalhos serão reconhecidos e premiados por uma das Instituições de maior prestígio no nosso país”, destacou a presidente.
O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, enalteceu o trabalho dos jornalistas: “Vocês desempenham um papel muito importante e benéfico para a sociedade. Muitas vezes o Ministério Público inicia uma investigação a partir de denúncias de irregularidades reveladas em reportagens, que afetam o dia a dia da população. Isso faz a diferença. Este Prêmio é um reconhecimento ao valoroso trabalho da imprensa”.
Antes da cerimônia de premiação, o jornalista Francisco José, que trabalhou na Globo por 46 anos, ministrou a palestra “Desafios das grandes reportagens”, em que abordou sua trajetória e dividiu com o público presente as histórias vividas na produção de centenas de matérias produzidas pelo Brasil e pelo mundo.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO), Alessandra Bacelar, agradeceu ao Ministério Público por “persistir” na realização do Prêmio e parabenizou os jornalistas que inscreveram seus trabalhos.
O MPTO também fez uma homenagem ao fotógrafo Ronaldo Mitt, que faleceu recentemente, entregando um troféu para integrantes da sua família que estavam presentes no evento
Sobre o prêmio
Foram inscritos, no total, 59 trabalhos nesta edição do prêmio. Para garantir a isonomia dos resultados, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora composta por promotores de Justiça e profissionais da comunicação de outros estados, sem vínculo com o mercado de trabalho no Tocantins.
O tema do prêmio este ano foi “A atuação do MPTO na fiscalização das leis e na defesa dos direitos da sociedade”. Os valores da premiação contemplaram os três melhores trabalhos de cada categoria: R$ 6,5 mil ao 1º lugar, R$ 5 mil ao 2º e R$ 3,5 mil ao 3º.
Premiados
- Fotojornalismo
- Emerson Silva (“Instituições se unem para proteger o capim dourado”)
- Djavan da Costa Barbosa (“Comunidade escolar sofre com descaso do governo")
- Karen Keller Barra de Oliveira (“Um novo caminho – Conquista do 1º emprego para egressos do Sistema Socioeducativo”)
- Radiojornalismo
- Jaqueline Vieira Moraes (“Mitos que matam – A luta pela vida das mulheres – Reconstruir para construir, desmistificar para avançar”)
- Isabel Cristina Lima Gonçalves (“Rede de atendimento as mulheres vítimas de violência é reforçada por núcleo do Ministério Público do Tocantins”)
- Marciley Alves Dias (“Falta de transporte coletivo em Porto Nacional dificulta a vida de estudantes”)
- Telejornalismo
- Ana Paula Rehbein (“Desmatamento ilegal pode comprometer nascentes de rios em quatro estados, alertam ambientalistas”)
- Rafael Ishibashi (“Atuação do MPE muda legislação para educação inclusiva”)
- Aurora Fernandes (“Abuso infantil – Punição para um crime silencioso”)
- Webjornalismo
- Patrício Reis Ferreira Lima (“Violência sexual na infância causa traumas para toda a vida – Tínhamos medo e guardamos o segredo pra gente”)
- Patrício Reis Ferreira Lima (“Vídeo de aluno fechando porta de ônibus com corda chama atenção para o transporte escolar no TO”)
- Letícia Queiroz de Freitas (“Racismo cresce no TO, mas falta de denúncias esconde quantidade real de crimes – Número é muito maior, diz promotora”)