Asamp prestigia o 6º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público

30/01/2023 30/01/2023 17:53 666 visualizações

A Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público do Tocantins -Asamp também é parceira do 6º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público - MPTO. A solenidade de premiação foi realizada nesta sexta-feira, 27, na sede da Instituição, em Palmas e contou com uma palestra do renomado jornalista Francisco José, que falou sobre algumas experiências do seu trabalho de mais de 40 anos, e motivou os novos jornalistas tocantinenses a serem corajosos e perseverantes.

 

Em seu discurso, a presidente da Associação, Alane Torres, destacou a atuação do Ministério Público no ano de 2021 e a importância da imprensa no acompanhamento e cobertura dessas atividades, levando informação e conhecimento para a população. “Nesta noite, seus trabalhos serão reconhecidos e premiados por uma das Instituições de maior prestígio no nosso país”, destacou a presidente.

 

O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, enalteceu o trabalho dos jornalistas: “Vocês desempenham um papel muito importante e benéfico para a sociedade. Muitas vezes o Ministério Público inicia uma investigação a partir de denúncias de irregularidades reveladas em reportagens, que afetam o dia a dia da população. Isso faz a diferença. Este Prêmio é um reconhecimento ao valoroso trabalho da imprensa”.

 

Antes da cerimônia de premiação, o jornalista Francisco José, que trabalhou na Globo por 46 anos, ministrou a palestra “Desafios das grandes reportagens”, em que abordou sua trajetória e dividiu com o público presente as histórias vividas na produção de centenas de matérias produzidas pelo Brasil e pelo mundo.

 

A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO), Alessandra Bacelar, agradeceu ao Ministério Público por “persistir” na realização do Prêmio e parabenizou os jornalistas que inscreveram seus trabalhos.

 

O MPTO também fez uma homenagem ao fotógrafo Ronaldo Mitt, que faleceu recentemente, entregando um troféu para integrantes da sua família que estavam presentes no evento

 

Sobre o prêmio

 

Foram inscritos, no total, 59 trabalhos nesta edição do prêmio. Para garantir a isonomia dos resultados, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora composta por promotores de Justiça e profissionais da comunicação de outros estados, sem vínculo com o mercado de trabalho no Tocantins.

 

O tema do prêmio este ano foi “A atuação do MPTO na fiscalização das leis e na defesa dos direitos da sociedade”. Os valores da premiação contemplaram os três melhores trabalhos de cada categoria: R$ 6,5 mil ao 1º lugar, R$ 5 mil ao 2º e R$ 3,5 mil ao 3º. 

 

Premiados

 

  • Fotojornalismo
  1. Emerson Silva (“Instituições se unem para proteger o capim dourado”)
  2. Djavan da Costa Barbosa (“Comunidade escolar sofre com descaso do governo")
  3. Karen Keller Barra de Oliveira (“Um novo caminho – Conquista do 1º emprego para egressos do Sistema Socioeducativo”)

 

  • Radiojornalismo
  1. Jaqueline Vieira Moraes (“Mitos que matam – A luta pela vida das mulheres – Reconstruir para construir, desmistificar para avançar”)
  2. Isabel Cristina Lima Gonçalves (“Rede de atendimento as mulheres vítimas de violência é reforçada por núcleo do Ministério Público do Tocantins”)
  3. Marciley Alves Dias (“Falta de transporte coletivo em Porto Nacional dificulta a vida de estudantes”)

 

  • Telejornalismo
  1. Ana Paula Rehbein (“Desmatamento ilegal pode comprometer nascentes de rios em quatro estados, alertam ambientalistas”)
  2. Rafael Ishibashi (“Atuação do MPE muda legislação para educação inclusiva”)
  3. Aurora Fernandes (“Abuso infantil – Punição para um crime silencioso”)

 

  • Webjornalismo
  1. Patrício Reis Ferreira Lima (“Violência sexual na infância causa traumas para toda a vida – Tínhamos medo e guardamos o segredo pra gente”)
  2. Patrício Reis Ferreira Lima (“Vídeo de aluno fechando porta de ônibus com corda chama atenção para o transporte escolar no TO”)
  3. Letícia Queiroz de Freitas (“Racismo cresce no TO, mas falta de denúncias esconde quantidade real de crimes – Número é muito maior, diz promotora”)